Em clássico acirrado, América empata com o Cruzeiro na Arena Independência

6 de fevereiro de 2025
Em clássico acirrado, América empata com o Cruzeiro na Arena Independência

Pela sexta rodada do Campeonato Mineiro, o América recebeu o Cruzeiro na Arena Independência e empatou em 1 a 1, em duelo que aconteceu no final de noite desta quarta-feira (5). O gol do Coelho foi marcado pelo atacante Fabinho.


Tabela e calendário - O empate deixa o time americano com 12 pontos, invicto no Estadual e empatado em pontos na liderança do grupo B com o Athletic. O próximo desafio no campeonato vai ser contra o Tombense, sábado (8), às 16h30, em Tombos.


O jogo


Invicto em casa há mais de um ano, um difícil desafio pela frente para os comandados do técnico William Batista. De peito aberto e jogando um futebol com marcação alta nos minutos iniciais, Fernando Elizari roubou bola no campo ofensivo e deu lindo passe para Fabinho. Vivendo bom momento pessoal, o atacante finalizou com força e abriu o placar, logo aos 3 minutos.


Acirrado, tenso, o clássico foi muito competitivo. O Cruzeiro conseguia atacar e levar perigo, mas o Coelho possuia certo controle, marcando bem e tendo bons contra-ataques. Nestes, Figueiredo, Renato Marques e o próprio Fabinho tiveram grandes ocasiões para fazer o segundo gol e por muito pouco não tiraram o grito da garganta da Nação Americana outra vez na noite.


Em linda jogada individual, o lateral-esquerdo Marlon chutou de fora da área e obrigou o goleiro rival a uma defesa incrível. Aos 43 minutos da etapa complementar, o Cruzeiro conseguiu empatar após cruzamento na área. 1 a 1 e um ponto para cada lado, em um clássico marcado pelo equílibrio.


No clássico contra o Cruzeiro, o América atuou com:  Matheus Mendes; Júlio César (Rafa Barcelos), Lucão, Ricardo Silva, Marlon; Miqueias (Kauã Diniz), Cauan Barros (Yago Santos), Fernando Elizari (Felipe Amaral), Fabinho, Renato Marques (Adyson) e Figueiredo.

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O América oficializou, nesta sexta-feira (4), a transferência da goleira Tainá para o Palmeiras. Contratada em 2024, Tainá defendeu a armadura das Spartanas por duas temporadas e foi peça-chave no sistema defensivo da equipe durante as campanhas de sucesso no Campeonato Brasileiro e no Campeonato Mineiro. Destaque com a camisa americana, a atleta também somou passagens pela Seleção Brasileira enquanto esteve no clube. Em 2024, foi convocada para a Olimpíada de Paris, onde conquistou a medalha de prata com o Brasil. O América agradece à Tainá pela dedicação, profissionalismo e entrega demonstrados ao longo de sua trajetória no clube, e deseja sucesso nos próximos passos da carreira.
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A tradição do América em ter o DNA Formador não se deve apenas pela formação de atletas. O clube tem um vasto histórico em revelar profissionais de diversas áreas que apoiam ou estão diretamente ligadas ao futebol. Como fisioterapeutas, fisiologistas, preparadores físicos e claro, treinadores. Há seis anos à frente do time sub-20 masculino, Mairon César é hoje, o treinador mais longevo entre os 20 técnicos que estão na disputa do Campeonato Brasileiro da categoria. Fato que atesta a confiança da diretoria americana no jovem treinador de apenas 39 anos. Natural de Timóteo, no Vale do Rio Doce, César jogou profissionalmente até os 23 anos de idade, quando resolveu interromper a carreira para cursar educação física pela Universidade Federal de Viçosa. “Comecei no futebol através do estímulo do meu pai que também foi atleta profissional e depois idealizou projetos em Minas Gerais. Ele foi meu grande incentivador dentro do esporte”, ressaltou. Estudioso, o jovem comandante dos Meninos do Deca, sempre procurou estar no meio do futebol, buscando se atualizar por meio de sua graduação ou por cursos de especialização voltados para a área. Como a Licença A da CBF, que concede ao seu término, a certificação para que o profissional comande equipes e seleções profissionais. Desde 2016, ano em que foi fundada, a CBF Academy, de acordo com dados informados pela própria entidade –, já formou e certificou mais de 15 mil profissionais. Dados que demonstram o quanto o mercado do futebol tem se tornado cada vez mais competitivo também fora de campo. Segundo o treinador, o alto grau de exigência talvez seja um dos principais desafios, que também se faz presente no futebol de base, atualmente. “Se manter consistente, resiliente e lúcido para lidar com tantas incertezas, mudanças e pressões que o ambiente do futebol proporciona e, ao mesmo tempo, gerir expectativas de uma infinidade de pessoas que estão envolvidas no dia a dia”, observa o técnico que recentemente alcançou a marca de 100 jogos à frente do sub-20. Perguntado sobre aspirações futuras em oportunidades no profissional, César não esconde o desejo. Entretanto, é taxativo ao responder que o objetivo central segue sendo ajudar a revelar bons valores ao time de cima. “Desejo sim trabalhar no futebol profissional, sei que em algum momento vai acontecer, mas não estou preocupado com essa questão no momento. Minhas energias estão todas voltadas a contribuir da melhor maneira com a formação dos jovens atletas do América, entregando à equipe principal jogadores mais capacitados possível”, frisou.  Comandando os Meninos do Deca, Mairon foi vice-campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2023. Competição em que o América não chegava à final desde 1996, quando conquistou o título batendo o Cruzeiro. O treinador foi campeão mineiro em 2024, vencendo o Atlético na final.